terça-feira, 30 de novembro de 2010
Incenso fosse música
21:45 | Postado por
Camilla Nogueira |
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Sombras na Areia de Camilla Nogueira |
isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além
que a gente é
ainda vai
nos levar além
(Paulo Leminski)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Flores para o nosso jardim!
11:26 | Postado por
Camilla Nogueira |
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A primavera desde setembro vem sendo contemplada. Mas não só os jardins andam floridos... As flores tão mais estampadas que nunca em saias e vestidos de seda e algodão!
Sim, essa é uma grande tendência até o verão: flores, flores, muitas delas, tamanhos diversos, cores mil ou não.
Se você já possue algumas dessas peças no guarda-roupa, perfeito! Só mandar lavar conforme o fabricante e ser feliz!
Se não, sem maiores problemas... Boas lojas já importaram as “flores” pro Brasil, gracias!
Agora, modelos selecionados (por mim!) da Zara:
Lindo e romântico! Nesse caso, temos um cinto compondo o look; como ele marca a cintura, talvez não fique legal em todas as mulheres. MAS, só com uma sandália nude já fique PERFEITO! |
Aqui a prova de que as flores estão pra todos os gostos! Esses 4 vestidos vem com uma estampa bem discreta. Pro dia: gladiador ou sapatilha. Pra noite: aquele salto meia-pata. |
Mais um se você não tem curtido um arco-íris nas suas peças! rs Esse vestido dispensa comentários! Sem dúvidas, pra qualquer hora do dia! |
sábado, 27 de novembro de 2010
Comer Rezar Amar
12:35 | Postado por
Camilla Nogueira |
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Há algumas semanas tive o prazer de assistir no cinema ‘Comer Rezar Amar’. Não criei expectativas, não li o livro homônimo... Enfim!
Apesar de certo desinteresse, fui sendo encantada aos poucos.
A história autobiográfica fala sobre Elizabeth Gilbert, ou simplesmente, a Liz – Interpretada pela bela Júlia Roberts.
Liz chega aos 30 anos e , apesar de certo “sucesso” profissional e pessoal, encontra-se “vazia”: casada, porém sem mais aquele entusiasmo de início de relacionamento; não consegue mais escrever e não tem lançado livros.
Para se preencher, a escritora decide reencontrar os seus prazeres perdidos: como o gosto pela boa comida, o prazer de meditar, e, quem sabe, um amor. Por isso, ela escolhe viajar pela Itália, Índia e Indonésia.
É na Itália onde a nossa viajante Liz Conhece um grupo que a adota, levando-a para restaurantes e até para casas de campo, onde passam o feriado de Ação de Graças. Não podia ser em outro país, lá ela redescobre o prazer da boa comida. Além disso, encontra a alegria de não fazer nada - o famoso dolce far niente.
Antes de atacar uma massa italiana... |
Na Índia ela conhece o Richard (interpretado pelo também Richard, só que Richard Jenkins). E uma boa história lateral acontece: mesmo com pouca relação com a religião local, ele torna seu amigo e uma espécie de mestre.
O estranho, o novo. |
Richard |
Praticando |
Assimilando |
Por fim (e não menos importante, porque, para mim, foi a melhor parte!), ela segue rumo à Indonésia.
Lá reencontra seu verdadeiro guru, de uma viagem anterior ao mesmo local, que propõe que ela encontre o equilíbrio entre o prazer e a censura.
Mas a passagem pela linda Bali não é especial só por isso: Liz é apresentada a uma curandeira, que, junto com a sua filha, são responsáveis por um dos momentos mais emocionantes do longa; e também conhece o brasileiro Felipe(interpretado por Javier Barden), e, através dele, se depara com o terceiro elemento do tripé tão almejado. Sem maiores detalhes, só digo que também em Bali somos contemplados com o Samba da Benção de Vinicius de Moraes.
Mas, o que internalizar do filme?
Será que é preciso chegar aos 30 pra se descobrir de verdade e descobrir (ou redescobrir) os verdadeiros prazeres?
Acredito que o auto-conhecimento e a própria redescoberta dos prazeres precisa atingir um nível de busca contínua nas nossas vidas, para que não se desencadeia crises tão bombásticas e arrasadores que necessitem de um dispêndio como o de Liz - apesar de que acho legítimo os momentos em que o maior desejo seja o de "sumir".
Onde, qual é o equilíbrio entre a busca pelo exterior(trabalho, carreira, relacionamentos, filhos etc) e a busca pelo interior (self, sentimentos, valores, virtudes etc)?
Isso vai, realmente, de cada um! Sendo sadio... Está aí o equílibrio!
Pra finalizar, algo bem interessante: a própria Liz refuta seguir à risca os ensinamentos hindus quando passa pela Índia. Como se mostrasse que, as religiões não são – ou não deveriam ser – dogmas impostos, mas, sim, sugestões de comportamento; trilhas onde cada indivíduo vai dar o tom da sua própria caminhada. Perfeito!
E aí, vamos fazer como a Elizabeth Gilbert?
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