terça-feira, 30 de novembro de 2010

Incenso fosse música

Sombras na Areia de Camilla Nogueira


                             isso de querer
                         ser exatamente aquilo
                               que a gente é
                          ainda vai
                               nos levar além



                                        (Paulo Leminski)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Flores para o nosso jardim!




A primavera desde setembro vem sendo contemplada. Mas não só os jardins andam floridos... As flores tão mais estampadas que nunca em saias e vestidos de seda e algodão!
Sim, essa é uma grande tendência até o verão:  flores, flores, muitas delas, tamanhos diversos, cores mil ou não.


Se você já possue algumas dessas peças no guarda-roupa, perfeito!  Só mandar lavar conforme o fabricante e ser feliz!
Se não, sem maiores problemas... Boas lojas já importaram as “flores” pro Brasil, gracias!


Agora, modelos selecionados (por mim!) da Zara: 


Lindo e romântico! Nesse caso, temos um cinto compondo o look; como ele marca a cintura, talvez não fique legal  em todas as mulheres. MAS, só com uma sandália nude já fique PERFEITO! 

Aqui a prova de que as flores estão pra todos os gostos! Esses 4 vestidos vem com uma estampa bem discreta. Pro dia:  gladiador ou sapatilha. Pra noite: aquele salto meia-pata. 

Mais um se você não tem curtido um arco-íris nas suas peças! rs   Esse vestido dispensa comentários! Sem dúvidas,  pra qualquer hora do dia!

Se, de cara, você achar esse vestido um verdadeiro carnaval, chegar na loja  e nem provar a peça: estará cometendo um grave erro! Fica lindo no corpo e é a cara da nossa primavera e do verão que promete 40 graus! Aposte também essa peça colorida pra noite, sem medo( só investir nos acessórios!)!!! E durante o dia: um cabelo verão e uma sandália mais delicada: não precisa de mais nada! 

Não sei se vai dar pra entender muito bem esse vestido... Mas ele segue a mesma linha do último, só que com alças! Usei um desse, sendo mais pro tom de roxo, numa festa sábado! Pra compor usei brincos prata com pedra brasileira roxa(de uma grife mineira) e sandália também com pedraria, porém discreta! Viu, precisa de muito pra ficar linda?!




O que são essas saias??? Não precisa de muito pra "fechar" com elas! De repente, uma regatinha... Ai, use a imaginação!!!



Essa bolsa é uma dica pra quem não gostou de nenhuma peça que mostrei acima, pra não ficar sem flores nos próximos meses! rs (Ou pra quem quer mesmo uma floricultura no guarda-roupa! rs) Pra bolsas(assim como paara saias e vestidos!), as opções de estampas são diversas. Abuse!






Acredito que vestidos e saias(de seda, algodão etc) são a grande sacada mesmo daqui pra frente. Por isso, pernas em dia, ok?!



Flores, muitas flores pro seu dia!



Beijos!!!



sábado, 27 de novembro de 2010

Comer Rezar Amar

 Há algumas semanas tive o prazer de assistir no cinema ‘Comer Rezar Amar’. Não criei expectativas, não li o livro homônimo... Enfim!

Apesar de certo desinteresse, fui sendo encantada aos poucos.


A história autobiográfica fala sobre Elizabeth Gilbert, ou simplesmente, a  Liz – Interpretada pela bela Júlia Roberts. 


 Liz chega aos 30 anos e , apesar de certo “sucesso” profissional e pessoal, encontra-se “vazia”: casada, porém sem mais aquele entusiasmo de início de relacionamento; não consegue mais escrever e não tem lançado livros.





 Para se preencher, a escritora decide reencontrar os seus prazeres perdidos: como o gosto pela boa comida, o prazer de meditar, e, quem sabe, um amor. Por isso, ela escolhe viajar pela Itália, Índia e Indonésia.




















 É na Itália onde a nossa viajante Liz Conhece um grupo que a adota, levando-a para restaurantes e até para casas de campo, onde passam o feriado de Ação de Graças. Não podia ser em outro país, lá ela redescobre o prazer da boa comida. Além disso, encontra a alegria de não fazer nada - o famoso dolce far niente. 

Antes de atacar uma massa italiana...










"Estou de caso com a minha pizza!"





Dolce far niente!


 Na Índia ela conhece o Richard (interpretado pelo também Richard, só que Richard Jenkins). E uma boa história lateral acontece: mesmo com pouca relação com a religião local, ele torna seu amigo e uma espécie de mestre.

O estranho, o novo.
Richard
Praticando
Assimilando




                                                    


























Por fim (e não menos importante, porque, para mim, foi a melhor parte!), ela segue rumo à Indonésia

                                                    


 Lá reencontra seu verdadeiro guru, de uma viagem anterior ao mesmo local, que propõe que ela encontre o equilíbrio entre o prazer e a censura.



Mas a passagem pela linda Bali não é especial só por isso: Liz é apresentada a uma curandeira, que, junto com a sua filha, são responsáveis por um dos  momentos mais emocionantes do longa; e também conhece o brasileiro Felipe(interpretado por Javier Barden), e, através dele, se depara com o terceiro elemento do tripé tão almejado. Sem maiores detalhes, só digo que também em Bali somos contemplados com o Samba da Benção de Vinicius de Moraes.

  
                                                  


























                             Mas, o que internalizar do filme?


 Será que é preciso chegar aos 30 pra se descobrir de verdade e descobrir (ou redescobrir) os verdadeiros prazeres?
Acredito que o auto-conhecimento e a própria redescoberta dos prazeres  precisa atingir um nível de busca contínua nas nossas vidas, para que não se desencadeia crises tão bombásticas e arrasadores que necessitem de um dispêndio como o de Liz - apesar de que acho legítimo os momentos em que o maior desejo seja o de "sumir". 











 Onde, qual é o equilíbrio entre a busca pelo exterior(trabalho, carreira, relacionamentos, filhos etc) e a busca pelo interior (self, sentimentos, valores, virtudes etc)? 


Isso vai, realmente, de cada um! Sendo sadio... Está aí o equílibrio!



Pra finalizar, algo bem interessante: a própria Liz refuta seguir à risca os ensinamentos hindus quando passa pela Índia. Como se mostrasse que, as religiões não são – ou não deveriam ser – dogmas impostos, mas, sim, sugestões de comportamento; trilhas onde cada indivíduo vai dar o tom da sua própria caminhada. Perfeito!



                    E aí, vamos fazer como a Elizabeth Gilbert?

 

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